terça-feira, 27 de novembro de 2012

Arranque Os Rótulos...

   ...e Descubra Pessoas Maravilhosas!!!
Por Rosana Braga      
    
        
     Infelizmente, desde muito cedo aprendemos não só a dar nomes a tudo o que conhecemos, mas também a colar rótulos. Ou seja, atribuir conceitos fechados e com significados estanques, permanentes e, muitas vezes, imutáveis por toda a vida.
    Se tivesse de criar uma metáfora para explicar o quão terrível pode ser esse hábito, eu contaria a seguinte história: imagine como se todos nós nascêssemos dentro de uma espécie de casa. Esta casa representa a nossa cultura, os valores sociais sob os quais somos educados e crescemos e todo o ambiente que nos rodeia, influenciando nossa formação enquanto seres civilizados. Portanto, poderíamos dizer que essa casa representa a média de rótulos a que somos apresentados desde que nascemos.
 

     Quanto mais preconceituoso, dogmático e inflexível for esse ambiente, menos janelas existirão nesta casa. Ou seja, mais limitada será a nossa visão sobre o mundo, as circunstâncias e as pessoas. Menos chances nos daremos para conhecê-las de verdade.
     Esse ambiente fará ainda combinação com outros dois aspectos muito importantes que, em última instância, juntos determinam quem somos e como nos relacionamos: nosso universo familiar e, sobretudo, nosso universo particular – que é sobre o qual podemos ter um mínimo de controle e decidir quantas janelas abriremos ao nosso redor, a fim de vislumbrar um mundo, o nosso mundo.
 

  Por isso, neste momento convido você a fazer uma rápida autoavaliação: onde você tem vivido a maior parte do tempo? Numa caixa, sem janelas e com apenas uma pequena tampa? Num casebre, com uma humilde janela? Numa mansão, com grandes e muitas janelas? Ou num castelo, com generosas vistas para o horizonte e varandas ao seu redor?
 

   O fato é que é preciso coragem para olhar a vida de frente, de olhos abertos, disposto a enxergá-la em sua amplitude, o que inclui o belo e o feio, o agradável e o desagradável, a luz e a escuridão. E isso inclui não só as situações, mas também e principalmente as pessoas.
    Enquanto insistirmos em rotular as pessoas, acreditando que quem se comporta assim ou quem faz tais afirmações, ou quem se veste de determinada maneira é isso ou aquilo, continuaremos condenados a viver numa prisão, onde existe apenas uma pequena fresta. E o pior é que fazemos isso muito mais vezes do que percebemos. E vivemos na cegueira muito mais do que supomos.
    Que tal mudarmos de casa neste momento? Que tal sair da caixa e ir para o castelo de si mesmo? Que tal olhar adiante, permitir-se ao menos admitir que o diferente não precisa ser melhor nem pior? Pode ser apenas diferente!
 

    Lembre-se de que seu direito de escolha continua preservado e nada tem a ver com a inteligente decisão de parar de rotular. Você tem o direito de querer isso ou aquilo, de gostar ou não gostar de algo ou alguém. No entanto, isso é absolutamente diferente de julgar, condenar e sequer se dar a chance de saber do que realmente se trata, de quem realmente você está falando.


    
   Geralmente, quando conhecemos alguém muito diferente de nós ou com características sobre as quais desenvolvemos pré-conceitos, costumamos chamá-lo de “esquisito”. Sugiro que você troque esta expressão por outra, muito mais democrática e interessante: “exótico”. Em vez de enxergar o esquisito, comece a enxergar o exótico que permeia o diferente e o desconhecido!
    Posso apostar que, a partir de então, você estará correndo o sério risco de se surpreender positivamente e descobrir que, por entre janelas abertas e o exercício de sua mais nobre perspicácia, existem pessoas muito especiais que até agora você não havia se dado a chance de conhecer! 


Achamos o texto bem apropriado para nossos grupos já que, por mais tempo que passamos juntos, sempre estaremos nos conhecendo. Somos diferentes, famílias diferentes...  e que tal abrirmos janelas??? 
Sempre que apreciarmos a beleza da vista das nossas janelas estaremos sendo apreciados por que nos vê nelas!!!
 

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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Lindo...

PARA TODAS AQUELAS PESSOAS QUE DECIDEM ENCARAR A DELICIOSA, DESAFIANTE E ETERNA AVENTURA DE TER FILHOS...

"Nós estamos sentadas, almoçando, quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em “começar uma família”.

— Nós estamos fazendo uma pesquisa — ela diz, meio de brincadeira. — Você acha que eu deveria ter um bebê?

— Vai mudar a sua vida — eu digo, cuidadosamente, mantendo meu tom neutro.

— Eu sei — ela diz. — Nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas…

Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de pais . Eu quero lhe dizer que as feridas físicas ou psicológicas de receber uma criança como filho irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.
 

Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar: “E se tivesse sido o MEU filho?”; que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar; que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.

Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzí-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote; que um grito urgente de “Mãe!” fará com que ela derrube um suflê na sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.

Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu filho. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que ele está bem.
 

Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina; que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino, ao invés do feminino, na lancheria, se tornará um enorme dilema; que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.

Não importa o quão assertiva ela seja no escritório, se questionará constantemente como mãe.

Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, bem como esquecerá facilmente a ansiedade da espera se o filho vir pela adoção, mas que jamais se sentirá a mesma sobre si mesma; que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho; que ela a daria num segundo para salvar sua cria — mas que também começará a desejar mais anos de vida, não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.

Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias, as olheiras pelas noites mal dormidas, se tornarão medalhas de honra.

O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.
 

Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que, através da história, tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados.

Eu espero que ela possa entender por que eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que me torno temporariamente insana quando discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro dos meus filhos.

Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta.

Quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Quero que ela prove a alegria que, de tão real, chega a doer.

O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.

— Você jamais se arrependerá — digo finalmente. Então estico minha mão sobre a mesa, aperto-lhe a mão e faço uma prece silenciosa por ela e por mim e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho esse que é o mais maravilhoso dos chamados; esse presente abençoado de Deus, que é tornar-se mãe."
 

(infelizmente, autor desconhecido)

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Amor, Simples Assim...





Não há amor sem renúncia, sem abertura do coração.
Não esperes pelo amor.

Vai ao seu encontro.

Interroga-te acerca das tuas verdadeiras razões de amar, antes de acusar os outros.

Somos muitas vezes, infelizmente, a causa das nossas próprias desgraças.
Ilumina as tuas motivações profundas e regressarás trazendo uma nova riqueza.
Todo o ser humano é digno do amor.
Acolhe-o com simplicidade, como acolherias o céu, o sol, ou o movimento das nuvens.
Aprende a leveza no amor, sem ficar assustado com a sua profundidade.

(Dugpa Rinpoché)


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