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Nossa sociedade valoriza muito o corpo, a vaidade, o esforço para alcançar títulos, quem sofre para alcançar objetivos... Mas tudo relacionado ao produto final que é ter status e muito dinheiro. Não tiro esse mérito das pessoas, realmente valeram seus esforços e ter dinheiro é muito bom, mas a recompensa não é simplesmente o montante de cifras no banco e sim o que elas fazem com o que conquistaram!!
Se alguém perguntasse: “Para ter muito dinheiro, casas, carros, tudo que sempre sonhou; você viveria absolutamente sozinho, sem enxergar um ser humano sequer??”
Hein? Qual seria a sua resposta? É tentadora, mas é melhor pensar bem antes de se atirar neste mundo material! De que adianta ter rios de dinheiro se não tiver alguém para desfrutar junto, de que adianta ter um corpo invejável e ninguém para elogiá-lo com amor? A casa de seus sonhos, mobília, roupas maravilhosas, comida farta e ninguém para propor um brinde?
Você ficaria feliz? Ou enlouqueceria??
De que adianta ter beleza, dinheiro, bens, se não tiver olhos para contemplar a beleza e companhia para gastar o dinheiro? Os objetos, as coisas, não devolvem nada, não trocam idéias, não dão carinho... De que adianta ter a mente mais brilhante, o coração mais afetuoso sem ninguém para dividir esses tesouros?
São os outros que dão significado à nossa vida e nos permitem a felicidade. As emoções que sentimos só são possíveis porque existe o outro. Sem o inter-relacionamento não teríamos como avaliar nossos sentimentos.
Podemos afirmar, então, que a felicidade é uma conquista social!
A felicidade é uma propriedade do Espírito, mas só é conquistada na vida de relação. Então, vale à pena pensar na importância das pessoas em nossa vida, por mais problemáticas que elas sejam.
Precisamos ser mais tolerantes e dedicar mais tempo àqueles que amamos e nos amam, só temos chance uma vez, a vida é uma chance apenas!
Nós vivemos numa correria que parece não ter fim, dia após dia, sem tempo para o que nos torna mais humanos e mais felizes. Parece não ter fim... mas tem! Temos que dar um basta e de tempo em tempo respirar, abrir um sorriso e abrir o coração para estar com as pessoas, aquelas que amamos e aquelas que podemos vir a amar.
Quando se é criança, tudo é relação, não tem graça quando não tem ninguém para brincar, chamamos a atenção e quando a temos somos muito felizes.
Quando jovens nosso objetivo maior é sempre encontrar os amigos, curtir e dar muitas risadas.
Quando entramos na fase adulta e que é o problema, esquecemos a diversão, os amigos se distanciam e temos a ilusória idéia de que se trabalharmos muito e tivermos muito seremos bem aceitos e mais tarde, na aposentadoria, seremos felizes.
E a terceira idade? Não é chamada de “Melhor Idade” à toa, porque não importa onde se tenha chegado, não importa as conquistas ou os fracassos, se quer a felicidade, é o momento do resgate!!
Só que às vezes não há mais nada para resgatar!


Belíssimas palavras Gita!
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